Basicamente tenho três objetivos com a minha carteira:
- Carteira previdenciária
- Comprar um imóvel em substituição ao meu
- Reserva de emergência e tranquilidade financeira
Para o item 2 (comprar
um novo imóvel) é algo mais complicado e estou há 2 anos na busca por algo que
julgo ser um bom negócio. Como não tenho bola de cristal essa oportunidade pode
surgir a qualquer momento, motivo este pelo qual aloco a maior parte da
carteira em renda fixa (TD Selic, CDB e FIIs). Geralmente aporto entre 15%-35%
da minha renda líquida mensal nessa carteira.
O grande X da questão
é que não sei quando essa oportunidade pode acontecer, e nesse momento de juros
cada vez mais baixos posso desperdiçar grande parte do custo de oportunidade
deste capital se estivesse alocado em melhores ativos. E sim senhores, eu sei
que comprar não é vantajoso frente ao aluguel, já tentei convencer a senhora
ansiosa várias vezes sobre o aspecto financeiro, mas até o momento sem sucesso.
Enquanto não acho algo no preço que considero justo, sigo aportando e morando
no meu atual imóvel que já está quitado.
Para o item 3 da minha
carteira não há mais aportes mensais, uma vez que ela já está formada. Neste
caso já aloco o capital em renda fixa (TD Selic) com 6 meses de despesas. No
caso de desemprego tenho um bom capital a receber do FGTS e multas. Os demais
imprevistos que podem não ser cobertos com essas reservas como doença,
acidentes, etc. me cerco via seguros (casa, carro e plano de saúde).
Além da necessidade de
liquidez para aquisição de um novo imóvel outro motivo pelo qual mantenho
grande parte das minhas posições em renda fixa é o fato de achar (apenas acho
senhores, no mercado financeiro ninguém tem certeza de nada) que em breve
teremos uma grande correção dos ativos ao redor das economias globais em breve.
A bolsa americana vem subindo sistematicamente desde 2009, além dos QEs e
outros malabarismos financeiros executados pelos bancos centrais do mundo
afora, não acho que esse rally se sustentará no longo prazo, mas aí é motivo
para outro post.
Esse também é outro
motivo pelo qual mantenho grande parte da minha carteira em renda fixa, minha
intenção é caso ocorra um crash no mercado e não tenha executado o plano de
troca do apartamento, puder entrar de sola no mercado.
Mas enfim, são apenas
conjecturas e no mais continuo apenas investindo no estudo e nos aportes
constantes. Nem sei se vou chegar a executar esse plano de transferência maciça
de recursos, mas fica o pensamento e a ideia do que me freia neste caso é a
velha máxima do mestre Bastter: “Patrimônio não se gira, se acumula”.
Abraços e até o
próximo post.
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