domingo, 2 de fevereiro de 2020

Posicionamento e composição da minha carteira

Salve amigos da blogosfera. Antes de publicar o meu fechamento de Janeiro de 2020 gostaria de compartilhar com vocês os objetivos que tenho com a minha carteira de investimentos e o racional que utilizei para montá-la e realizar os aportes mensais.

Basicamente tenho três objetivos com a minha carteira:

  1. Carteira previdenciária 
  2. Comprar um imóvel em substituição ao meu
  3. Reserva de emergência e tranquilidade financeira 
Para o item 1 (carteira previdenciária) mantenho sempre a estratégia de longuíssimo prazo que é a aquisição de ações de boas empresas e títulos IPCA+ quando estes pagam uma taxa superior à 5%a.a. Não tenho qualquer previsão de resgatar esse dinheiro nos próximos 15 anos e o objetivo é me garantir renda após a minha aposentadoria. Aporto mensalmente cerca de 10%-15% da minha renda líquida mensal nesse carteira.

Para o item 2 (comprar um novo imóvel) é algo mais complicado e estou há 2 anos na busca por algo que julgo ser um bom negócio. Como não tenho bola de cristal essa oportunidade pode surgir a qualquer momento, motivo este pelo qual aloco a maior parte da carteira em renda fixa (TD Selic, CDB e FIIs). Geralmente aporto entre 15%-35% da minha renda líquida mensal nessa carteira.

O grande X da questão é que não sei quando essa oportunidade pode acontecer, e nesse momento de juros cada vez mais baixos posso desperdiçar grande parte do custo de oportunidade deste capital se estivesse alocado em melhores ativos. E sim senhores, eu sei que comprar não é vantajoso frente ao aluguel, já tentei convencer a senhora ansiosa várias vezes sobre o aspecto financeiro, mas até o momento sem sucesso. Enquanto não acho algo no preço que considero justo, sigo aportando e morando no meu atual imóvel que já está quitado.

Para o item 3 da minha carteira não há mais aportes mensais, uma vez que ela já está formada. Neste caso já aloco o capital em renda fixa (TD Selic) com 6 meses de despesas. No caso de desemprego tenho um bom capital a receber do FGTS e multas. Os demais imprevistos que podem não ser cobertos com essas reservas como doença, acidentes, etc. me cerco via seguros (casa, carro e plano de saúde).

Além da necessidade de liquidez para aquisição de um novo imóvel outro motivo pelo qual mantenho grande parte das minhas posições em renda fixa é o fato de achar (apenas acho senhores, no mercado financeiro ninguém tem certeza de nada) que em breve teremos uma grande correção dos ativos ao redor das economias globais em breve. A bolsa americana vem subindo sistematicamente desde 2009, além dos QEs e outros malabarismos financeiros executados pelos bancos centrais do mundo afora, não acho que esse rally se sustentará no longo prazo, mas aí é motivo para outro post.

Esse também é outro motivo pelo qual mantenho grande parte da minha carteira em renda fixa, minha intenção é caso ocorra um crash no mercado e não tenha executado o plano de troca do apartamento, puder entrar de sola no mercado.

Mas enfim, são apenas conjecturas e no mais continuo apenas investindo no estudo e nos aportes constantes. Nem sei se vou chegar a executar esse plano de transferência maciça de recursos, mas fica o pensamento e a ideia do que me freia neste caso é a velha máxima do mestre Bastter: “Patrimônio não se gira, se acumula”.

Abraços e até o próximo post.

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