Olá leitores, tudo bem?
Saindo do tema finanças o post de hoje é sobre um situação ocorrida com esse blogueiro.
Uma das minhas válvulas de escape para a ansiedade e correria do trabalho sempre foram os exercícios físicos, em especial academia e corrida
Corrida é um esporte que pratico há mais de 20 anos, antes mesmo desse grande movimento que surgiu nos últimos anos.
De 1 ano pra cá começou a surgir uma dor pequena porém bem incomoda no tendão de Aquiles do pé esquerdo, mais especificamente na área da imagem abaixo.
A partir daí começou a minha saga, que teve a seguinte linha do tempo:
- Deixei de correr durante alguns meses, focando apenas na academia. As vezes o que o nosso corpo precisa é de um descanso pra se recuperar. Não houve melhora.
- Fiz aplicações de gelo durante 20 dias. Não houve melhora.
- Fui a 3 médicos diferentes, sim 3 médicos. Fiz raio-x, ressonância magnética e tomei as medicações recomendadas. Não houve melhora, exceto temporária por conta dos antiinflamatórios.
- Cada um dos médicos deu um diagnóstico diferente, sendo apenas o último ter acertado: tendinopatia do calcâneo.
Dentro dos diferentes diagnósticos, cada médico recomendou um tratamento diferente. Todos ineficazes.
Como disse, apenas um médico acertou o diagnóstico porém, já queria partir para a cirurgia, discordei dele e pedi para me passar exercícios.
Apesar de ter acertado no diagnóstico, ele errou nos exercícios que eu deveria realizar, inclusive com alguns deles piorando a dor e é claro, sem nenhuma melhora efetiva.
Resumi em alguns parágrafos o que estou sofrendo há quase 1 ano, eis que resolvo pesquisar a fundo sobre o assunto já internet.
Google, artigos científicos, periódicos, IA, vídeos no YouTube, ferramentas de análise de imagem (colocando o resultado dos meu radio-x e ressonância magnética), etc.
Todos os materiais em língua inglesa direcionavam para o mesmo caminho: exercícios de fortalecimento, sem esticar/forçar o tendão.
Aqui o motivo do título do post: não achei quase nada em português que resolvesse o meu problema, tudo estava em inglês. Os conteúdos no nosso idioma ou eram muito rasos ou me direcionavam para o mesmo caminho indicado pelos médicos.
Foram horas pesquisando sobre o tema, vou deixar um vídeo (dos vários conteúdos que consumi) que resume muito bem a solução que adotei:
O que fiz? Caí de cabeça nas recomendações por conta própria. Nas duas primeiras semanas nada de melhora, bateu a decepção e o sentimento: vou ter que operar.
Eis que na terceira semana, sinto uma melhora lenta e gradual, aumentando na quarta semana.
Seis semanas depois, comecei a retornar lentamente para as corridas e sem as dores que estavam me acompanhando.
Em resumo, com exercícios simples, conservadores e persistentes resolveram de forma definitiva o que 3 profissionais da área não conseguiram me orientar corretamente. E de bônus, escapei de uma cirurgia.
Questionem, pesquisem, leiam e tomem a melhor decisão. Escapei de uma cirurgia que exigiria afastamento do trabalho, bota imobilizadora e 6 meses de recuperação com exercícios banais.
Hoje temos um mundo de informações disponíveis, mas nem tudo está em português e é preciso saber procurar.
Até o próximo post.
